Ele era gago, vesgo e mancava de uma perna
e daí? era gostoso, inteligente e tinha uma
boca linda
sabia dizer coisas belas em horas estranhas
e chorava quando se sentia completamente
feliz
Martha Medeiros in Poesia reunida, 16 Strip-Tease
Se você for
exatamente como imagino
igualzinho aos meus sonhos
eu vou embora
detesto desmancha-prazeres
Martha Medeiros in Poesia reunida, 42 Strip-Tease
O término da nossa relação
foi pra mim um choque térmico
não senti mais teu calor
nunca te vi tão frio
Martha Medeiros in Poesia reunida, 68 Meia-noite e um quarto
nós que nos amávamos tanto
hoje estamos tão longe
sem rima, sem sono
nem lembro
de como eu te achava estranho
Martha Medeiros in Poesia reunida, 82 Meia-noite e um quarto
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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
O Retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde
Essa semana estou lendo pela segunda vez O Retrato de Dorian Gray do Oscar Wilde [escrito em 1891]. Eu AMO esse livro, mesmo. Sei que o Oscar era gay e que o livro traz muito disso, mas como ele mesmo disse: Não existe isto de livros morais ou imorais. Livros são coisas bem escritas ou mal escritas. E só. [Oscar Wilde - Prefácio]
De repente, porém, levantando-se, cerrou os olhos, e com os dedos foi cobrir as pálpebras, como a tentar aprisionar, dentro do cérebro, um sonho curioso, de que temia acordar.
[O Retrato de Dorian Gray, I]
"Um sonho de forma em dias de razão"
Quando nossos olhos se encontraram, senti-me empalidecer. Fui tomado por uma sensação curiosa, de terror. Sabia que deparara, frente a frente, com alguém cuja personalidade, por si só, tão fascinante, me absorveria, caso eu permitisse, toda a natureza, toda a alma, minha própria arte, e eu não desejava influências externas em minha vida. Você mesmo sabe, Harry, quanto eu, por natureza, sou independente. Sempre fui meu próprio dono; sempre o fui, pelo menos até encontrar Dorian Gray.
[O Retrato de Dorian Gray, I]
-Todos os dias. Eu não seria feliz se não o visse todos os dias; pra mim, ele é absolutamente necessário.
[O Retrato de Dorian Gray, I]
Meus amigos, escolho-os pela beleza; meus conhecidos, pelo caráter; e meus inimigos, pelo intelecto.
[O Retrato de Dorian Gray, I]
ah o livro é todo marcado, todas as páginas eu marco uma frase. Muito rico.
De repente, porém, levantando-se, cerrou os olhos, e com os dedos foi cobrir as pálpebras, como a tentar aprisionar, dentro do cérebro, um sonho curioso, de que temia acordar.
[O Retrato de Dorian Gray, I]
"Um sonho de forma em dias de razão"
Quando nossos olhos se encontraram, senti-me empalidecer. Fui tomado por uma sensação curiosa, de terror. Sabia que deparara, frente a frente, com alguém cuja personalidade, por si só, tão fascinante, me absorveria, caso eu permitisse, toda a natureza, toda a alma, minha própria arte, e eu não desejava influências externas em minha vida. Você mesmo sabe, Harry, quanto eu, por natureza, sou independente. Sempre fui meu próprio dono; sempre o fui, pelo menos até encontrar Dorian Gray.
[O Retrato de Dorian Gray, I]
-Todos os dias. Eu não seria feliz se não o visse todos os dias; pra mim, ele é absolutamente necessário.
[O Retrato de Dorian Gray, I]
Meus amigos, escolho-os pela beleza; meus conhecidos, pelo caráter; e meus inimigos, pelo intelecto.
[O Retrato de Dorian Gray, I]
ah o livro é todo marcado, todas as páginas eu marco uma frase. Muito rico.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Hamlet - Willian Shakespeare
Hoje na correria do dia, nos meus ínterins, finalmente terminei de ler Shakespeare. Li Hamlet, e como ele me fascina. As loucuras de Hamlet me levam para um outro mundo, um mundo que deve ser muito distante do que Shakespeare criou, mas que entre as realezas e assassinatos parece encaixar perfeitamente no meu momento e o que procuro ;o Acho tão astuto e sagaz a situação em que Hamlet coloca seu tio exposto a uma peça de teatro que reproduza a cena do seu próprio crime. Hamlet um louco completo, em um palco sondado por mortes e fantasmas, com peça dentro de peça, um sangrento drama político e familiar.. ah só Shakespeare mesmo *-*
Voa a palavra, a ideia jaz no chão;
Palavras ocas nunca aos céus irão. Rei (110, Cena III-Ato III)
[...]
A viagem por mar, as novas terras,
Com várias sensações, expelirão
Esse ponto cravado em seu peito. Rei (165, Cena I - Ato III)
[...]
É com a peça que penetrarei
O segredo mais íntimo do rei. (sai) Hamlet ( 570, Cena II, Ato II)
Só fui entender essa frase depois que li todo o livro, e me arrepio quando leio inteiro. Tipo, imagino Hamlet calculando todo seu plano, toda a cena ;o HAUSHUAHS
Voa a palavra, a ideia jaz no chão;
Palavras ocas nunca aos céus irão. Rei (110, Cena III-Ato III)
[...]
A viagem por mar, as novas terras,
Com várias sensações, expelirão
Esse ponto cravado em seu peito. Rei (165, Cena I - Ato III)
[...]
É com a peça que penetrarei
O segredo mais íntimo do rei. (sai) Hamlet ( 570, Cena II, Ato II)
Só fui entender essa frase depois que li todo o livro, e me arrepio quando leio inteiro. Tipo, imagino Hamlet calculando todo seu plano, toda a cena ;o HAUSHUAHS
Ofélia, tela de John Everett Millais, de 1852, Tate Gallery, Londres.
Ofélia, a namorada suicida de Hamlet, foi pintada com minuciosa atenção.
breve, mais.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
69 Martha Medeiros
se eu quisesse
sairia da cidade
moraria onde pudesse
deixaria saudade
partiria quando desse
não interessa a idade
sairia da cidade
moraria onde pudesse
deixaria saudade
partiria quando desse
não interessa a idade
andaria a esmo
descobriria ruas
iria sozinha
pediria abrigo
trabalharia à noite
descobriria ruas
iria sozinha
pediria abrigo
trabalharia à noite
viveria de dia
ouviria música
saberia línguas
pediria arrego
trocaria o nome
mandaria cartas
choraria às vezes
não envelheceria
perderia o rumo
cometeria erros
distribuiria beijos
ouviria música
saberia línguas
pediria arrego
trocaria o nome
mandaria cartas
choraria às vezes
não envelheceria
perderia o rumo
cometeria erros
distribuiria beijos
arruinaria casamentos
visitaria museus
deixaria o cabelo crescer
sorriria diferente
montaria uma casa
viajaria em cargueiro
visitaria museus
deixaria o cabelo crescer
sorriria diferente
montaria uma casa
viajaria em cargueiro
faria tudo isso
se eu quisesse mesmo
Meia-Noite e um Quarto, 69- Martha Medeiros
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Manuel Bandeira - Um sorriso
Essa semana estou lendo Antologia Poética Manuel Bandeira. Ganhei esse maravilhoso livro da Mila oi amica e nada como começar todas as manhãs lendo os poemas do Manuel Bandeira. Diferente do livro Antologia Poética do Vinicius de Moraes que eu percebia o jeito e os temas que Vinicius usava, não encontrei ainda os grande motivos do Manuel Bandeira. Quando terminar de ler eu escrevo aqui o que achei hehe.
Ah essa semana está tendo semana de oração na escola, não é nada legal dormir duas horas nos bancos desconfortáveis daquela igreja.
E só para dar um gostinho, vamos a um poema- um lindo soneto.
Um sorriso - Manuel bandeira
Vinha caindo a tarde. Era um poente de agosto.
A sombra já enoitava as moitas. A umidade
Aveludava o musgo. E tanta suavidade
Havia, de fazer chorar nesse sol-posto.
A viração do oceano acariciava o rosto
Como incorpóreas mãos. Fosse mágoa ou saudade,
Tu olhavas, sem ver, os vales e a cidade.
- Foi então que senti sorrir o meu desgosto...
Ao fundo o mar batia a crista dos escolhos...
Depois o céu... e mar e céus azuis: dir-se-ia
Prolongarem a cor ingênua de teus olhos...
A paisagem ficou espiritualizada.
Tinha adquirido uma alma. E uma nova poesia
Desceu do céu, subiu do mar, cantou na estrada...
Um sorriso, A cinza das horas in Antologia Poética Manuel bandeira
Ah essa semana está tendo semana de oração na escola, não é nada legal dormir duas horas nos bancos desconfortáveis daquela igreja.
E só para dar um gostinho, vamos a um poema- um lindo soneto.
Um sorriso - Manuel bandeira
Vinha caindo a tarde. Era um poente de agosto.
A sombra já enoitava as moitas. A umidade
Aveludava o musgo. E tanta suavidade
Havia, de fazer chorar nesse sol-posto.
A viração do oceano acariciava o rosto
Como incorpóreas mãos. Fosse mágoa ou saudade,
Tu olhavas, sem ver, os vales e a cidade.
- Foi então que senti sorrir o meu desgosto...
Ao fundo o mar batia a crista dos escolhos...
Depois o céu... e mar e céus azuis: dir-se-ia
Prolongarem a cor ingênua de teus olhos...
A paisagem ficou espiritualizada.
Tinha adquirido uma alma. E uma nova poesia
Desceu do céu, subiu do mar, cantou na estrada...
Um sorriso, A cinza das horas in Antologia Poética Manuel bandeira
sábado, 11 de setembro de 2010
Livro da semana - A mulher do viajante no tempo
A mulher do viajante no tempo foi escrito por Audrey Niffenegger.
Para iniciar darei dicas a vocês.
Dica 1: Não comprem livros que têm como modo de propaganda o número de exemplares que foram vendidos. E se passar de 1 milhão, com críticas de jornais atrás e pessoas desconhecidas dando opinião; desconfie. E NÃO COMPRE.
Dica 2: Não leiam romances atuais. Romances feitos por escritores dessa nossa geração adoradores de receitinhas de auto-ajuda e que se entregam para apelação com o objetivo de conseguir seus milhões.
Dica 3: Não leiam esses romances atuais pls, não comprem e se já fizeram isso queimem para que os seus filhos não tenham que estudar isso futuramente na escola. ¬¬
Mas não colocaremos a carroça na frente dos boisé assim que fala né?! Eu vi esse livro na Bienal e estava com muita duvida se levaria ou não. Até que disse pra Tha oi amiga: "Olha, eu acho que vou levar esse aqui porque é romance, deve ser bonitinho e eu me sentirei bem lendo." Ah como eu sou inocente. Pois bem, dito e feito comprei o livro. Enrolei uns dias pra chegar na metade do livro, mas quando cheguei no meio tive que ler de uma vez só porque eu não ousaria abri-lo de novamente.
Quando terminei o livro, as 4 horas da manhã de uma quintaou quarta sei lá estava despedaçada e soluçando de tanto chorar; parei para pensar. E conclui: Ôpa.
E conclui.. Ôoooopaa! ò.ó
oO
Levantei e fui olhar na minha prateleira qual foi o último livro que tinha lido que se assemelhava a esse. Adivinha? Saga Crepúsculomaldito vai me seguir até o fim da vida. E então no meio do desespero e angústia que o livro deixou sobre mim, veio uma luz :o
Fiz uma comparação entre os dois livros...
Ambos pertencem a essa geração de escritores com os mesmos artifícios para envolver o leitor. Ambos apelam para a perda da inocência visando já o seu público alvo. A narrativa e a linguagem idênticas. Apelam pra uma coisa sobrenatural, alguma coisa estranha, considerada ruim e indesejável e transformam tudo em beleza. Um romance conturbado que ninguém gostaria de ter, passa a ser uma situação unica e sorte de quem pudesse viver isso na vida. Uma série de acontecimentos que mexe com o seu emocional. Hum... olha só, quase fui pega mais uma vez. ¬¬
Realmente o final é muito triste, muito, muito triste. E odiei ter lido o livro. Espero que ele mofe na prateleira e seja obrigada a joga-lo fora. Esse livro me faz ter pesadelos. HUAHSUAHUS Po ele fica sem pés e morre '-'
Acho que agora aprendi definitivamente: não comprar livros escritos a menos de 20 anos atrás. Beijos.
Ah, acho que vou ler Clarice Lispector ou Machado de Assis essa semana.
Ps.: Não contei a história do livro. Mas é uma cara que viaja no tempo e com isso conhece o love da sua vida desde quando ela era criança e ele super velho. Bom ele não tem controle sobre isso, então acaba de dando mal e morre. E ela fica sozinha até que quando ela faz 83 anos ele consegue morto -isso mesmo- viajar no tempo pra ir vê-la. E olha só eles têm uma filha que também viaja no tempo.
Ai, ai.. alguém isso tudo que escrevi ? Tssss. Inutilidades da vida.
Para iniciar darei dicas a vocês.
Dica 1: Não comprem livros que têm como modo de propaganda o número de exemplares que foram vendidos. E se passar de 1 milhão, com críticas de jornais atrás e pessoas desconhecidas dando opinião; desconfie. E NÃO COMPRE.
Dica 2: Não leiam romances atuais. Romances feitos por escritores dessa nossa geração adoradores de receitinhas de auto-ajuda e que se entregam para apelação com o objetivo de conseguir seus milhões.
Dica 3: Não leiam esses romances atuais pls, não comprem e se já fizeram isso queimem para que os seus filhos não tenham que estudar isso futuramente na escola. ¬¬
Mas não colocaremos a carroça na frente dos bois
Quando terminei o livro, as 4 horas da manhã de uma quinta
E conclui.. Ôoooopaa! ò.ó
oO
Levantei e fui olhar na minha prateleira qual foi o último livro que tinha lido que se assemelhava a esse. Adivinha? Saga Crepúsculo
Fiz uma comparação entre os dois livros...
Ambos pertencem a essa geração de escritores com os mesmos artifícios para envolver o leitor. Ambos apelam para a perda da inocência visando já o seu público alvo. A narrativa e a linguagem idênticas. Apelam pra uma coisa sobrenatural, alguma coisa estranha, considerada ruim e indesejável e transformam tudo em beleza. Um romance conturbado que ninguém gostaria de ter, passa a ser uma situação unica e sorte de quem pudesse viver isso na vida. Uma série de acontecimentos que mexe com o seu emocional. Hum... olha só, quase fui pega mais uma vez. ¬¬
Realmente o final é muito triste, muito, muito triste. E odiei ter lido o livro. Espero que ele mofe na prateleira e seja obrigada a joga-lo fora. Esse livro me faz ter pesadelos. HUAHSUAHUS Po ele fica sem pés e morre '-'
Acho que agora aprendi definitivamente: não comprar livros escritos a menos de 20 anos atrás. Beijos.
Ah, acho que vou ler Clarice Lispector ou Machado de Assis essa semana.
Ps.: Não contei a história do livro. Mas é uma cara que viaja no tempo e com isso conhece o love da sua vida desde quando ela era criança e ele super velho. Bom ele não tem controle sobre isso, então acaba de dando mal e morre. E ela fica sozinha até que quando ela faz 83 anos ele consegue morto -isso mesmo- viajar no tempo pra ir vê-la. E olha só eles têm uma filha que também viaja no tempo.
Ai, ai.. alguém isso tudo que escrevi ? Tssss. Inutilidades da vida.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Livro da semana - Vestido de Noiva
E como notaram ah tá temos um novo marcador: Livro da semana.
Fiz uma meta pessoal de ler um livro por semana hehe. Então só colocarei aqui livros que lerei a partir de hoje, e mesmo amando livros 'passados', terei que ler de novo para postar.Ou seja, senão tiver outro em uma semana é porque falhei '-' Ah não estou aqui para colocar sinopses ou resumos, só comentar ;D Agora vamos ao que interessa.
Nelson Rodrigues in Vestido de Noiva
Contexto
Nunca tinha lido nada do Nelson Rodrigues nem sobre ele. Mas semana passada minha professora de literatura passou um trabalho em grupo sobre textos dramáticos contemporâneos *-*. Como o Jão estava no grupo e possui uma biblioteca em casa me responsabilizou u-u por apresentar sobre Nelson Rodrigues.
Autor
Como imaginei ele é alucinado haha Muito conceituado por ter revolucionado a dramaturgia brasileira sendo alvo de muitas censuras. E como um bom jornalista, escritor e dramaturgo Nelson escreveu várias obras para o teatro.Entre muitas coisas o que mais me chamou atenção foi que ele mostra o que hoje é considerado normal, a promiscuidade. De uma inteligência e habilidade evidente me deixou a desejar só no final do livro.
Vestido de Noiva
O livro é tão pequenininho -85 páginas- e de linguagem fácil que li em duas horas nas aulas de química e matemática.
É a peça mais significativa do autor. O livro não começa nada convidativo, é bem louco do começo ao fim.Uma peça psicológica que mexe com nossos pensamentos delirantes.
São três cenários na peça: Realidade, alucinação e memória. E de acordo com o desenrolar da história a personagem principal migra de um cenário para o outro.
Cada personagem possui uma característica não muito atrativa que o define do começo ao fim. Nenhuma deles possui uma boa imagem e você nunca sabe quem é o assassino e o ladrão. Na verdade não sabe se há um crime, não sabe se é alucinação ou realidade e percebe que a memória nos engana.
Nessa confusão toda, busquei desesperadamente o final para entender o que é cada um e na última página, no último páragrafo ele termina da maneira mais simples e desleixada que eu poderia imaginar.
Quando você termina vê que é tudo muito óbvio, mas só Nelson consegue explorar as possibilidades mais obscuras.
O livro é muito bom :D Terminei com a sensação que a personagem sabe mais sobre mim do que eu sobre ela.
OBS.: Eu adoro ler peças, me acostumei na minha época de fanatismo por Shakespeare e fazia um ano que não lia, gostei de relembrar as sensações o/ O engraçado em ler essas peças é que quando você lê a narrativa imagina um jeito, uma expressão facial, um pensamento e um sentimento pro personagem. Mas quando lê a descrição do cenário percebe que o estado dele é totalmente diferente do que imaginou. Livros comuns não mostram como realmente é o personagem. Acabamos fazendo dele um reflexo de nós, colocando um pouco de nós na sua personalidade, mas as peças nos distanciam um pouco disso.
Gostei :D
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