segunda-feira, 9 de agosto de 2010

65 anos Hiroshima/ Nagasaki






A história - Em 6 de agosto de 1945, os Estados Unidos lançaram uma bomba, a primeira da história, sobre a cidade industrial de Hiroshima, situada no oeste do Japão. A explosão nuclear não deixou nenhum sobrevivente em um raio de mais de um quilômetro. Entre o dia do ataque e 31 de dezembro de 1945, cerca de 140.000 pessoas morreram pela exposição à radiação.
Em 9 de agosto, os Estados Unidos lançaram uma segunda bomba contra o porto de Nagasaki, mais ao sul, que deixou 70.000 mortos. O imperador Hirohito anunciou, seis dias depois, a rendição incondicional do Japão, aceitando a ocupação do país sob comando americano.



Certamente esse post não é nenhuma comemoração. Ao longo da nossa vida acadêmica, estudamos quantos países sofreram por resistir aos domínios dos países de primeiro mundo. Independente da ideologia adotada por cada país, eles incrívelmente continuam discutindo e defendendo os seus atos do passados. Creio que todos tenham uma opinião sobre tal evento; e mesmo aos que não se interessam, passar cinco minutos pesquisando fotos de sobreviventes faz qualquer um refletir sobre o assunto.
Sabemos que os Estados Unidos jamais pediram desculpas pela vítimas da bomba e que nenhum presidente foi visitar as cidades.
Quando comparamos esse fato que aconteceu há 65 anos - levando aproximadamente 210 mil vítimas- com os  dias de hoje, percebemos como funciona a verdadeira política e manutenção do poder. Há semanas atrás uma grande discussão de nível internacional envolvendo os maiores líderes parou o mundo. Irã estava enriquecendo urânio não sei pra que fins cof cof e as grandes nações EUA oi estavam contestando essa ação criando um verdadeiro clima de guerra fria. Claro, um país com a política do Irã, com pessoas como do Irã, com armas, religião, filosofia, leis e etc como a do Irã; jamaaaais poderia ter em mãos uma arma mortal como essa.
Bem que o nosso querido e amado cof cof presidente (junto com o Itamaraty, meu futuro *---*) tentou suavizar a situação para o Irã. Inventou-se acordos, revisaram acusações.. enfim, óbvio que o problema não acabou. Mas eles EUA oi continuam querendo determinar quem pode produzir, manusear e utilizar o poder nuclear. Agora quando questionamos a 'parceria' deles com a Russia que possuem mais de 90% das armas nucleares do MUUNDOO, ninguém pode interferir.
Eles não pensaram duas vezes em terminar a guerra. Eles não pensaram nas consequências que duas, eu disse DUAS, bombas nucleares poderiam trazer para o mundo. E ora, o Japão agora é um país de primeiro mundo, porque será?
Com tanto poder 'pessoal' e manipulador, não acho que uma próxima vez tsss eles pensarão duas vezes.Ok, vamos controlar os coitados do Irã pessoal, mais uma bomba no mundo.. ninguém precisa.
E lógico, não posso deixar de comentar a reportagem da Time semana passada my dear. Quem não leu, já deve ter a versão em português na internet. Começamos pela capa, que nada apelativa irocic trazia a foto da Aisha acho que é assim bjs que com 18 anos teve o nariz e orelhas totalmente cortados pelo marido e cunhado. A Time descreveu a história dizendo que tal ato aconteceu porque a menina fugiu da casa do esposo porque era espancada. Sou totalmente a favor da proteção as mulheres do Afeganistão, certamente isso é digno de longos anos de prisão u-u Mas é óbvio que o objetivo deles não era uma luta feminina e dos direitos humanos. Na reportagem eles mostraram que com a retirada das tropas da coalisão,os islâmicos poderiam continuar com tais atos. Eu disse continuar, porque eles não acabaram com nenhuma brutalidade dessas lá, pelo contrário levaram mais u-u. Combatendo a brutalidade e atos desumanos com guerra é a melhor solução. Acabar com uma guerra de forma digna com uma bomba nuclear matando milhares de pessoas também é a melhor solução.
Enfim posso ficar horas aqui, mas tinha que dedicar um post a Hiroshima. E claro, não poderia faltar o poema de Vinicius de Moraes, A Rosa de Hiroshima.


Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa, sem nada

Vinicius de Moraes in A Rosa de Hiroshima
de chorar <3


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